Um problema muito comum entre os cultivadores inexperientes ou não, é em relação à adubação de suas plantas, alguns sofrem com a falta dela e outros com o excesso. Resolvi escrever este artigo para ajudar e melhor informar vocês leitores sobre os sintomas relativos à falta de alguns nutrientes e a toxidade causada pelo excesso de outros.

Antes de começarmos, é importante notar que ao perceber qualquer deficiência nutricional nas plantas não se deve aplicar doses elevadas do nutriente deficiente, isso pode resultar em uma toxidade e literalmente envenenar sua planta.

Os fertilizantes convencionais podem ser encontrados em qualquer loja de artigos para jardinagem ou agropecuários sendo eles geralmente nutrientes minerais e sua formulação vem descrita como por exemplo 0-14-20 de NPK. Mas o que NPK significa, basicamente NPK refere-se à concentração de Nitrogênio (N), Fósforo (P2O5) e Potássio (K2O) considerados macro nutrientes, apesar do nome “macro nutriente” ele se refere apenas à quantidade do elemento que as plantas necessitam, sendo assim, é importante saber que tanto ou macro como os micronutrientes possuem um papel importante no desenvolvimento da planta.

Ou seja, basta que haja deficiência ou toxidade de qualquer um desses elementos, micros ou macros que os resultados na planta poderão ser notados, através de inúmeros sintomas e como resultado final a morte da planta ou redução considerável na produção de flores.

Então vamos começar com o básico, os Macro nutrientes NPK:

Nitrogênio (N)

O nitrogênio pode ser encontrado em qualquer lugar, digo, essa molécula está presente em toda parte, afinal ela faz parte de nossa atmosfera. Para as plantas, o nitrogênio é a chave para a fase vegetativa, sendo responsável pelo desenvolvimento da massa foliar ou massa verde, endurecimento dos caules e produção de clorofila.

Toxidade de Nitrogênio durante a fase vegetativa da planta é algo raro de se acontecer, porém isso ainda ocorre com alguns novos e inexperientes cultivadores que acham que quando mais fertilizante usarem maior será a resposta da planta. E isso pode até ser verdade até certo ponto, mas para tudo há um limite. Para identificar a toxidade na planta, basta olhar para as folhas, O ideal é que elas estejam verde-claras para as variedades Sativa e Escuro para as Variedades Indicas. Porém, se elas estiverem verde-escuras ou um tom entre o Verde e o Preto pode ser o primeiro sintoma da toxidade de N.

A deficiência nutricional de Nitrogênio causa o amarelecimento das folhas da planta, é muito comum ocorrer durante a fase vegetativa devido ao alto consumo de N pela planta. Porém, também pode ocorrer durante a fase de florescimento, isso porque a maioria dos fertilizantes utilizados durante essa fase não contém nenhum ou contém muito pouco de Nitrogênio em sua formulação.

Normalmente a deficiência será notada na parte inferior da planta, nas folhas mais velhas e depois de modo progressivo ela irá se espalhar para as novas folhas na parte alta da planta.

Diferentemente da deficiência de magnésio, os sintomas da deficiência de nitrogênio começam a partir das beiradas da folha em sentido ao centro. A maior parte do amarelecimento das folhas é causado por essa deficiência, e ela pode impactar de forma severa o crescimento da planta.


Se os sintomas aparecerem em folhas velhas, o problema pode ser relacionado à deficiência de Nitrogênio, Fósforo, Potássio ou Magnésio.

Fósforo (P)

O segundo elemento da nossa relação NPK e não menos importante que o nitrogênio. O fósforo é um elemento de extrema importância no crescimento das raízes da planta, ele é responsável pelo alongamento das raízes e sabemos que raízes grandes alimentam plantas grandes e vice-versa. O fósforo é a chave para a germinação, suporte durante a fase vegetativa e um dos nutrientes mais importantes durante a fase reprodutiva. Pois o fósforo é o que gera a energia para a planta desenvolver suas flores, através do ATP produto da fotossíntese.

Toxidade: Fosforo em excesso pode afetar o desenvolvimento da planta suprimindo a absorção de ferro, potássio, cobre e zinco. A toxidade do fósforo é frequentemente seguida pela deficiência de zinco.

É possível observar na foto acima a deficiência de zinco, comumente relacionada à toxidade do fósforo, a única diferença é que durante a toxidade do fosforo a planta pode aparentar-se com nanismo ou manter o crescimento vertical estagnado por muitas semanas e posteriormente ocorre o amarelecimento das folhas como resultado da supressão da absorção do zinco.

Deficiência: Alguns sintomas estão relacionados à deficiência de fósforo como baixo crescimento vegetativo, germinação lenta das sementes, baixo crescimento das raízes, crescimento vagaroso das flores, borda das folhas ficam marrom. Até mesmo as “Fan Leaves”, as células solares da planta serão afetadas por essa deficiência, mudando sua cor para verde-escuro, roxo ou até mesmo azul. (Vai por mim, não é esse tipo de roxo que você quer para a sua planta).

A deficiência de fósforo pode ser causada por baixas temperaturas também, temperaturas abaixo de 10ºC já são suficientes para suprimir a absorção do fósforo pela planta.

Potássio (K) 

Este é um nutriente chave na utilização de açucares/carboidratos pela planta, no desenvolvimento de caules e galhos espessos e robustos, na resistência de doenças e no crescimento da planta durante todos os estágios de sua vida, especialmente na formação de suas buds (flores).

Toxidade: É bem raro de se observar a toxidade do potássio, o excesso de potássio geralmente não é absorvido pela planta, porém, pode interferir nos níveis de magnésio, manganês, zinco e ferro. Podendo acarretar em dados causados por sais, flutuações ácidas e possivelmente deficiência de cálcio.

Deficiência: Pode ser notado amarelecimento das folhas, de fora para dentro, porém com vasos cor verde-escuro bem característicos e enrolamento da ponta das folhas. Essa deficiência é comumente confundida com deficiência de nitrogênio ou de ferro. O caule e os galhos se tornarão frágeis e facilmente quebráveis. As plantas podem ainda esticar em crescimento desordenado causando a quebra de seu caule ou galhos. A toxidade de sódio (NA) pode ser responsável pela deficiência de potássio também.

Agora vamos falar dos micronutrientes, afinal apesar de a planta não necessitar tanto deles como dos macros, tanto sua deficiência como toxidade podem ser muito prejudiciais na produção do seu jardim.

Magnésio (Mg) 

O magnésio é um componente da molécula da clorofila, ele funciona com as enzimas da planta. O magnésio ajuda na manutenção dos vasos da planta, para que eles sejam saudáveis e também influencia na produção de folhas.

Toxidade: Mg em excesso irá criar uma concentração de sais tóxicos para a planta, acarretando na morte de folhas e no bloqueio do cálcio.

Portanto para identificar se existe a toxidade de Mg na planta, é necessário verificar se os sintomas da deficiência de cálcio estão presentes, juntamente com o aparecimento de folhas mortas no chão.

Deficiência: A deficiência de magnésio é bem fácil de ser notada, folhagem amarelada com vasos verde escuro, a ponta das folhas pode perder a coloração natural e enrolar para cima, os cantos das folhas podem parecer secos e crocantes. A necrose das folhas irá começar pelas beiradas se espalhando por todo o entorno da folha, a ponteira irá torcer e virar, então as folhas irão cair sem murchar.

Se algum sintoma aparecer nas folhas novas, o problema pode estar relacionado com o ferro, zinco, manganês, cobre, boro, cálcio ou enxofre.

Cálcio (Ca)

O cálcio e considerado um macro nutriente imóvel, ou seja, ele é um elemento após absorvido pelas raízes, é transportado pelo xilema para as folhas e la permanece, não se movendo para outras áreas da planta. Ele e responsável por ajudar as células das paredes celulares das plantas a se ” multiplicarem “, através da divisão celular. Fazendo os galhos e caules mais fortes, ele também contribui com o crescimento das raízes, principalmente com o crescimento de novos pelos capilares. Sendo ainda responsável por melhorar a absorção de potássio pelas raízes da planta.

Toxidade: O cálcio não é considerado como um agente tóxico para a planta diretamente, porém, a maioria dos efeitos relacionado a toxidade do cálcio são resultados de efeitos secundários como o pH dos solos. Outro problema relacionado à toxidade do cálcio é que ela pode suprimir a absorção de alguns outros nutrientes catiônicos. Antes da toxidade do cálcio ser alcançada, a planta sofrerá alguns outros sintomas relacionados à deficiência de fósforo, potássio, magnésio, boro, cobre, ferro e zinco.  Altas concentrações de Ca podem levar a deficiências de Boro e Magnésio.

Deficiência: Os sintomas da deficiência são vistos primeiramente nas folhas jovens, as ponteiras das folhas se enrolam e morrem e o crescimento da planta para. Os galhos e caules se tornam frágeis, as raízes se desenvolvem mal, e doenças bacterianas podem aparecer. Essa deficiência pode ser causada por Toxidade de Nitrogênio ou Potássio. A deficiência do cálcio está mais relacionada à sua supressão pela toxidade de outros macros do que pela sua falta de adubação, e está frequentemente relacionada com a fertilização excessiva. Pode se observar nas fotos abaixo que nos primeiros estágios da deficiência, ela aparece nas bordas dentadas da folha, como uma necrose. Porém não é uma simples necrose, trata-se de uma necrose circular e não simples marcas de queimadura. As folhas jovens desenvolvem-se anãs 

Zinco (Zn)

O zinco auxilia em inúmeras funções da planta, como produção de folhas, ramos, talos e caules. O zinco é um componente essencial na produção de enzimas e hormônios do crescimento como a auxina. É crucial na formação da clorofila e as plantas bem alimentadas com zinco possuem maior resistência às secas.

Toxidade: É extremamente raro de se perceber, porém quando ela ocorre pode levar ao murchamento da planta seguido de morte.

Deficiência: Aparecimento de algumas manchas, branqueamento dessas manchas próximo aos vasos (comumente confundido com deficiência de ferro/magnésio). Essas manchas geralmente aparecem em folhas velhas primeiro, e posteriormente se espalham para a planta. Folhas pálidas e acinzentadas serão aparentes. Quando sua planta estiver com falta de zinco, partes brancas aparecerão entre os vasos das folhas.

Uma dica importante é que para saber se há algum tipo de deficiência de zinco, basta olhar para as folhas e ver se elas apresentam-se opacas, sem brilho, esse pode ser um fato importante na identificação precoce dessa deficiência.

Ferro (Fe)

O ferro é um mineral necessário no funcionamento de inúmeras enzimas da planta e também como um catalizador da síntese da clorofila. É essencial para o crescimento inicial das plantas.

O Ferro reage com muitos dos componentes presentes em soluções nutricionais, o que pode levar a uma supressão de algum elemento. Se você adubar com muito ferro, sem adicionar fósforo, isso pode contribuir a uma deficiência de fósforo causado pela adubação excessiva de Ferro.

Toxidade: A toxidade de ferro pode causar problemas muito similares com pH desbalanceado, aparecimento de manchas marrons no topo das folhas, principalmente nas “Fan Leaves”, células solares. Podendo afetar a planta inteira. A toxidade de ferro é rara para solos com pH abaixo de 5.5. A absorção do ferro pode ser bloqueada por problemas como pH, excesso de água, pestes, nematoides, solos mau-drenados com pouco perlite, etc.

Deficiência: As folhas da planta podem se tornar amarelo-pálido juntamente com os brotos crescentes, enquanto os vasos permanecem verde-escuro. Quando se tem um desequilibro do pH, isso pode tornar o ferro insolúvel. Os tecidos entre os nervos se tornam pálidos ou branco, muito parecido com a deficiência de magnésio, porém ao invés de amarelo, os tecidos ficam brancos/pálidos. 

A deficiência começa a aparecer nas folhas mais velhas e vai avançando, enquanto isso as folhas novas surgem completamente desprovidas de clorofila, mas com pouca ou nenhuma necrose. O mosqueado clorótico nas plantas novas surgem próximos às bases da folha, enquanto o meio das folhas aparenta ter marcas amarelas.

Enxofre (S)

O enxofre tem um papel importante no desenvolvimento das raízes, fornecimento de clorofila e proteínas à planta. Assim como o ferro o enxofre é um micronutriente que possui mobilidade muito limitada na planta. Temperaturas elevadas fazem com que o enxofre, assim como o ferro, seja difícil de ser absorvido pela planta. Mas diferentemente do ferro, o enxofre é um elemento que se move por toda a planta, sendo um elemento muito importante durante o estádio vegetativo.

Toxidade: Excesso de enxofre pode causar nanismo nas plantas, bloqueando seu crescimento, as folhas podem aparecer algumas manchas marrons e com aparência de estarem mortas.

Deficiência: Os primeiros sinais da deficiência de enxofre são folhas jovens com tons pálidos, o crescimento de novas folhas continua lento, mas as folhas podem se tornar quebradiças e mais estreitas do que o normal. Podem também surgir pequenas folhas mutantes e as buds na “cola” irão se soltar e cair devido à falta de sustentação da planta.

O crescimento da planta pode paralisar assim como as folhas jovens e novos brotos se tornam amarelados. Diferentemente da deficiência de magnésio, o amarelecimento das folhas no caso do Enxofre começa pela parte de trás das folhas sentido ao meio.

O caule se torna duro, fino e com aspecto de madeira, algumas plantas podem apresentar tons alaranjados ou vermelhos ao invés do amarelo característico. O caule irá aumentar de tamanho, porém não de diâmetro. As folhas se tornarão rígidas e quebradiças e logo cairão.

Manganês (Mn)

Trata-se de um elemento que interfere na ativação de enzimas que estão relacionadas à fotossíntese, respiração celular, e metabolização do nitrogênio, ele reduz os nitratos antes da produção de proteínas para a planta, etc.

Toxidade: A presença de elevadas concentrações de Mn no solo pode causar uma supressão na absorção de ferro pela planta. O tecido foliar manchado é causado pela falta de síntese de clorofila. As plantas aparentam ter vigor muito baixo causado pela presença excessiva de manganês no solo.

Deficiência: As folhas podem se tornar amarelas entre os vasos, com manchas mosqueadas marrons nas folhas afetadas. Essas manchas arredondas podem se espalhas e eventualmente matar as folhas. As folhas podem eventualmente desfiar e soltar-se dos galhos. No geral o crescimento da planta pode ficar estagnado. A deficiência de Mn é geralmente causada por pH do solo muito altos, ou presença de concentrações muito elevados de magnésio no solo.

A deficiência de manganês ocorre quando grandes quantidades de Magnésio estão presentes no solo ou o pH está muito alto. Fertilização foliar com fertilizantes que contenham Mn e calagem para controlar o pH do solo podem resolver o problema. Em caso de cultivo orgânico, não utilize fertilizante minerais tão pouco pesticidas que não sejam orgânicos.

Boro (B)

O boro é um elemento necessário na formação das paredes celulares, integridade da membrana plasmática, absorção de cálcio e pode ajudar na translocação de açucares. O boro afeta pelo menos 16 funções na planta. Essas funções incluem, florescimento, germinação do pólen, divisão celular, movimentação de água e alguns hormônios vegetais. O boro deve estar disponível para a planta durante todo o seu ciclo de vida.

Toxidade: Quantidades excessivas de boro podem causar diversos problemas para a planta. As ponteiras das folhas tornam-se amareladas progredindo para a planta causando a morte da planta vagarosamente, com muitas folhas caindo. Pode mostrar os mesmos sinais de deficiência de magnésio, más só ocorre nas folhas jovens.

A aplicação correta de boro pode ser bem complicada, visto que a dose necessária de boro é muito pequena e pode ser facilmente super dosada. A toxidade de boro nas plantas pode variar de 10-50 ppm nas plantas sensíveis e até 200 ppm nas plantas resistentes. 

Deficiência: Os sintomas aparecerão primeiramente nas folhas jovens, elas irão se tornar amarelas. Ela lembra a deficiência de cálcio, o crescimento da planta irá estagnar, as folhas sofrerão descoloração, ponteiras morrerão, as flores irão parar de se desenvolver, as folhas irão enrolar e morrer, necroses aparecerão entre os vasos, além disso a falta de boro pode acarretar em podridão radicular, etc. 

Cobre (Cu)

O cobre encontra-se concentrado nas raízes da planta e faz parte do metabolismo do nitrogênio. É componente de várias enzimas da planta. O cobre possui papel importante na produção de plantas, caules, galhos e flores saudáveis e possui um papel importante na maturação e reprodução das plantas também.

Ele também auxilia no metabolismo de carboidratos e na redução do oxigênio.

Toxidade: Excesso de cobre no sistema das plantas irá causar morte das mesmas. Próximas a morte as plantas induzirão deficiências como a do ferro, e o sistema de raízes irá se desenvolver de forma anormal, juntamente com crescimento de ramos laterais.

Deficiência: Clorose inter-nerval das folhas jovens com ponteiras e bordas verdes, seguida por clorose dos vasos e finalmente necrose das lâminas foliares. Solos ácidos aumentam a absorção de cobre, enquanto solos básicos inibem a sua absorção. Altas concentrações de Zinco reduzem a disponibilidade de Cobre para a planta.

A deficiência do cobre devido à baixa disponibilidade no solo raramente ocorre. Se os sintomas aparecerem pode ser devido à presença excessiva de zinco no solo, ou solos com pH muito elevados. 

Molibdênio (Mo)

Um componente estrutural da enzima que reduz o nitrato em amônia. Sem ela, a síntese proteica é bloqueada e o crescimento da planta cessa. As sementes não se desenvolvem completamente e deficiência de nitrogênio pode ocorrer. O molibdênio é o único micronutriente que aumenta sua disponibilidade à medida que o pH do solo aumenta.

Toxidade: A toxidade de molibdênio não causa muitos problemas, mas pode causar problema na ingestão por humanos por partes da planta que contenham altas concentrações dele. Os sintomas dessa toxidade podem ser confundidos com os da deficiência de ferro ou cobre.

Deficiência: A folhas se tornarão pálidas, com tons franjados ou queimados. Padrões foliares estranhos, amarelecimento do centro das folhas, torção folhas jovens. Sendo essa deficiência comumente confundida com a de nitrogênio. Geralmente aparecem os primeiros sintomas em folhas mais velhas e se move para as mais jovens. Essa deficiência geralmente ocorre quando existe deficiência de outros elementos como o fósforo e o enxofre. Deficiência severa de molibdênio pode gerar folhas rosadas ou alaranjadas.

Níquel (Ni)

Muito pouco se sabe sobre o níquel em detalhes, porém é muito raro alguém sofrer algum tipo de problema com ele devido ao fato de a maioria dos solos ser rico neste elemento e a adubação pode acarretar em toxidade.

Ele é necessário a realização do processo denominado enzima uréase, ou seja, quebra da ureia liberando o nitrogênio em uma forma absorvível pela planta. O níquel é necessário para a absorção do ferro. As sementes precisam do níquel para germinar. As plantas cultivadas sem a aplicação do níquel irão gradualmente atingir um nível de deficiência na mesma época que madurecem e começam o estágio reprodutivo. A deficiência de níquel pode gerar sementes sem vigor.

Para cultivos sinsemilla a abstinência de níquel não interfere em nada na produção, apenas limita a produção de sementes, como não há fertilização por machos nesse tipo de cultivo, não há necessidade de adubar utilizando o níquel.

Deficiência: A deficiência de níquel ainda não é bem documentada. Sintomas incluem clorose e clorose inter-nerval nas folhas jovens que podendo gerar necrose futura. Outros sintomas são baixo vigor e diminuição da produção.

Até o momento não existem fotos que provem qualquer destes sintomas descritos como única e exclusiva causa a deficiência de Níquel na planta da cannabis.