O presidente Jair Bolsonaro encaminhou ao Senado nesta quinta-feira a indicação de Antônio Barra Torres para exercer o cargo de diretor-presidente da Anvisa. Barra já atuava como substituto desde dezembro, quando terminou o mandato do antigo diretor-presidente, William Dib. Ele se reuniu com Bolsonaro na tarde de quarta-feira no Palácio do Planalto.

Médico e contra-almirante da Marinha, Barra está na Anvisa desde agosto de 2019, por indicação de Bolsonaro. Em dezembro, foi um dos três diretores a votar contra a proposta que autorizava o plantio de maconha por empresas para fins medicinais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde. Cabe a ela o controle sanitário de todos os produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, como medicamentos, cosméticos, agrotóxicos e derivados do tabaco.

Bolsonaro também enviou ao Senado a indicação do farmacêutico Marcus Aurélio Miranda de Araújo para exercer um dos cinco cargos de diretores. Ele deverá assumir a cadeira do ex-diretor Renato Porto, que renunciou ao cargo às vésperas da votação das resoluções sobre a maconha medicinal.

Araújo é formado em Ciências Farmacêuticas e mestre em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília. É especialista em Vigilância Sanitária pela FioCruz e em Economia da Saúde pela USP.

A diretoria da Anvisa é composta por cinco diretores, sendo que um deles é o diretor-presidente. A duração dos mandatos era de três anos, mas, para os novos diretores, passou a ser de cinco anos desde a aprovação, no ano passado, do novo marco das agências reguladoras. A recondução foi vetada.

Pelo que tudo indica, ativistas e usuários de maconha terão ainda muita luta pela frente para a regulamentação e legalização da Maconha no Brasil. Os Usuários de Maconha Medicinal e todos os estudos que temos ate o momento, especies de maconhas e suas variedades diversas, todo o ativismo mundial sobre a sua regulamentação, se deve ao numero de usuários RECREATIVOS, e este é o medo do governo.

O Governo demonstra-se amedrontado diante da pressão mundial sobre os efeitos medicinais da maconha, e através de falácias pobres e vazias tentam denegrir e demonizar a planta em sua bioquímica sobre o THC com o objetivo único de lucrar em cima e manter o controle sobre o grande poder medicinal que é a cannabis.

Usam a população que nao tem conhecimento em sua maioria sobre o assunto justamente por falta de educação devido a proibição, que lotam as cadeias de pobres, negros e desfavorecidos.

A Regulamentação da Maconha e a politica de drogas no Brasil necessita de uma Reforma e é através dos usuários recreativos e medicinais que alcançaremos a vitoria!